O romance do ano de 2023 na Espanha, que se tornou um fenômeno editorial mundial, alia o universo kitsch de Almodóvar a relato cru e poético.
Narrado em primeira pessoa, Mau hábito nos apresenta a vida de uma menina que vive em um corpo que está aprendendo a habitar. Acompanhamos a protagonista, desde sua infância em um bairro de trabalhadores devastado pela heroína na Madri dos anos 1980, até sua juventude nas noites clandestinas dos anos 1990. Drogados, divas pop e anjos caídos a acompanham nessa jornada, superando a cada passo a violência que encontram.
Inventora de um universo criativo único, em que convivem teatro, história clássica e ativismo, Alana S. Portero, mulher trans, faz sua estreia na ficção, com este romance deslumbrante que se tornou um fenômeno internacional mesmo antes de sua publicação.
Mau hábito é um romance cru e feroz, mas também poético, em que os extremos se encontram para revelar que o ressentimento e a raiva contra o sistema são importantes para sobreviver em uma sociedade que não aceita quem é diferente. É uma história fronteiriça, identitária e mágica, sobre como nos tornamos quem somos e como uma vida pode ser habitada entre mundos.
‘Peço que você leia Mau hábito, de Alana S. Portero, para compreender inteiramente o grau de adversidade, dor e perigo enfrentado pelas pessoas que crescem trans.’ – Pedro Almodóvar
‘A prosa adquire o peso da poesia no primeiro romance de Alana S. Portero, que narra as aprendizagens de uma mulher trans na Madri dos anos 1980.’ – El País
‘Este delicado romance de formação, nascido do brilho e do asfalto, tem múltiplas facetas, e ilumina e preenche de nuances as vidas trans, […] aproximando-as da experiência de qualquer pessoa.’ – Vanity Fair España
عن المؤلف
Alana S. Portero (Madrid, 1978) é medievalista de formação; escritora, dramaturga, encenadora e cofundadora da companhia de teatro STRIGA por vocação. É da classe trabalhadora. Escreve sobre cultura, feminismo e ativismo LGBQTIA+, com foco na realidade das mulheres trans, para diversos veículos, como Eldiario e Vogue, além de sua página no Patreon. Mau hábito é sua estreia na literatura.