Este livro, organizado por Judite Maria Zamith Cruz, Ana Maria Haddad Baptista e Associação Entre Séculos (AES), reúne textos que abordam a trajetória e o reconhecido trabalho interdisciplinar de Ana Luísa Janeira, doutora em filosofia pela Sorbonne.
‘Nessa medida, Ana Luísa Janeira, sob nossa perspectiva, se destaca não somente por ser, academicamente, uma doutora em filosofia pela Sorbonne. Temos que ter, essencialmente, clareza: não basta ter títulos acadêmicos. Não basta, jamais, ser formado em Filosofia para ser filósofo. Não basta ser um bacharel em História para ser um historiador. Assim como ganhar prêmios e condecorações, que por diversas vezes, não traduzem os reais valores de alguém ou de suas obras em todos os sentidos. Por um acaso Homero ganhou algum prêmio? Camões? Dante? Neste aspecto teríamos uma lista interminável de ‘invisíveis’ que, de fato, contribuíram para que a humanidade fosse menos asfixiada por suas habituais misérias.
Entretanto, estamos diante de uma mulher que, de fato, é uma filósofa. Entre muitos e muitos argumentos que poderiam ser apontados, destacamos o principal: Ana Luísa possui uma forma singular de enxergar o mundo. E com isso constrói a sua própria filosofia em que sonhos e sensibilidade fazem parte…’
عن المؤلف
Ana Maria Haddad Baptista é mestra e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Possui pós-doutoramento em História da Ciência pela Universidade de Lisboa e PUC/SP onde se aposentou. Pesquisadora e professora da Universidade Nove de Julho nos programas de Educação stricto sensu. Possui dezenas de artigos e livros publicados no Brasil e exterior.
Judite Zamith Cruz é professora auxiliar em Psicologia, no Instituto de Educação, da Universidade do Minho, Braga. Membro da AES.
Associação Entre Séculos (AES) é uma Associação sem fins lucrativos, constituída por tempo indeterminado que tem a sede em Lisboa. Foi constituída por vontade das suas fundadoras, um grupo de mulheres de formação e experiências de vida diversificada, que há vários anos vêm investigando e estudando facetas da vida portuguesa nos séculos XIX, XX e XXI, e sentiram necessidade de preservar os espólios a que tiveram acesso, no domínio das ciências, da educação e instrução públicas, da indústria e da cultura.