O livro narra, em forma de diário, a história do adolescente Jota que se vê atordoado diante da ansiedade, do medo e dos problemas acarretados pela pandemia do coronavírus, além da convivência com o redemoinho de descompassos que a idade apresenta misturados aos da sociedade em que vive, como o ódio, a intransigência, a ambição. Os personagens são nomeados por letras, como Jota, Efe, Agá, Eme, Erre, Tê, a exemplo de protagonistas de Kafka, citados na quarta capa. Antagonismos, desamores, desafios, mecanismos de fuga e de defesa permeiam o texto entremeado pela história escrita por Jota.
عن المؤلف
Luís Dill nasceu em Porto Alegre, no outono
de 1965. Passou a se interessar por livros
muito cedo, antes mesmo de saber como
lê-los. Adorava imaginar aventuras.
Na época da escola arriscou suas primeiras
histórias nas últimas páginas dos cadernos
escolares. Enquanto isso, lia muito e de
tudo, de poesia a jornal, de romance a
bulas de remédio. O sonho era ser escritor.
Formou-se em Jornalismo pela PUC/RS,
atividade que exerce até hoje na capital
gaúcha.
A estreia como escritor ocorreu em 1990,
com a novela policial juvenil A Caverna dos
Diamantes. A partir de então, não parou
mais de publicar (hoje são mais de 40
livros, além de participações em diversas
coletâneas). Eventualmente, colabora em
jornais, revistas e sites.
Já recebeu diversos prêmios literários.
Recebeu o Açorianos de Literatura na
categoria Conto, com o livro Tocata e Fuga
(Bertrand Brasil), e na categoria Juvenil,
com De carona, com nitro (Artes e Ofícios) e
Decifrando Ângelo (Scipione). Conquistou o
prêmio Livro do Ano da Associação Gaúcha
dos Escritores na categoria Poesia, com o
livro Estações da poesia (Positivo). Também
foi laureado com o terceiro lugar do prêmio
Biblioteca Nacional na categoria Juvenil
com o livro O estalo (Positivo).
Em sua atividade de escritor, participa
de feiras do livro e de variados tipos
de encontros literários em escolas e
universidades. Luís Dill considera o leitor
um dos principais elementos da literatura.
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