Poemas de Sérgio Perazzo. Em viagem a Portugal, o autor, ao ver os quintais lusitanos em uma viagem de trem, lembra do quintal de sua avó, Joaquina, no Rio de Janeiro. A emoção e a saudade provocam a escrita do poema que nomeia o livro. ‘Percorrendo este quintal, entre um poema e outro, repeti, de propósito, em versos diferentes, algumas palavras, formas de expressão, metáforas, ditongos, fonemas, exclamações, com novas combinações, rimas, não rimas e sabores, novos significados, como pegadas que pontuassem um pequeno itinerário na terra do quintal de Joaquina. Mapa poético com medo de me perder na trajetória encurvalada do tempo. Luz relativa.’ (Perazzo).
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NOTA DO AUTOR
DO ARRIMO DA JURA DE SÃO TOMÉ
SOMBRA
URGÊNCIA
POEMA DO SACO DE VÔMITO
APENAS
O ARTESÃO DE PALAVRAS
RODOVIA COLOMBO
CONTOPOEMA
IBERO-AMÉRICA
IBERO-AMÉRICA
O QUINTAL DE JOAQUINA
EVOÉ MOMO!
A GORDA DE ALGODÃO
CORREDOR
POR TER VIVIDO
BEM-ME-QUER
PONTEPOENTE
DE DEUS
FOGO!
MARIA-FUMAÇA
AMPLO ESPECTRO
PÓS-GRADUADO
DOMADOR
CUÍCA
FLORADA
ECOS DA CHUVA
MARE NOSTRUM
ESTÁTUA EQUESTRE
CONVITE
O CEGO DO METRÔ
RUGA
GOYA
DE A A Z
PÁSSAROS E ASAS
RIGOR MORTIS
SUBURBIA
ASTROLOGIA
TIO CHIQUINHO
SINAIS
ILE-DE-FRANCE
PADARIA
GOTA
O SOBREVIVENTE DE HIROSHIMA
SER FELIZ
STRIPER
GLOSSÁRIO DA MALANDRAGEM
LUVA
AO SOM DE BALALAICAS
LUTHIER
PIMENTA E PERFUME
TRIO
ALMOÇO
QUARTO DE HOTEL
CICLISTAS
SOL DE INVERNO
FORMAS DE SOLIDÃO
LAVA-LOUÇAS DA PAIXÃO
A FADISTA NUA
LUZ ACESA
DOR RENASCIDA
COMO DEVORAR COM PELE E OSSO UMA DONZELA INCAUTA
JANELAS
FILHOS DE NINGUÉM
O MAR SOU EU
BICHO
SEM FERMENTO
SONHO ATEMPORAL
SONETO DESCONJUNTO DE UM RESTO DE SONO
POLIANA
RIO REVISITADO
DESENCAIXES
OS DE ABRIL
AO MEU AMOR DE JULHO A JULHO
NEM TÃO CEDO, NEM TÃO TARDE
QUANDO
NA NOITE
SEIVA
ORA PRO NOBIS
ALBATROZ
MULHER A LA VINICIUS
LÁGRIMAS, RISO, OFERENDAS
ÚTERO, IGARAPÉS, VELAS, NAVEGAÇÕES
MAIS VALIA
PAREDES
NO RÁDIO DO CARRO
DE MINAS
NÃO FAÇA DO VERSO UMA AVENTURA CURTA
MANHÃS E TARDES
VIDA, POESIA E PROSA
SOBRE O AUTOR
عن المؤلف
Sergio Perrazzo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 4 de abril de 1943. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina (Universidade do Brasil), hoje Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1968. Especializou-se, primeiro, em gastroenterologia e, cinco anos depois, em psiquiatria. É psicoterapeuta, psicodramatista e professor-supervisor didata da Sociedade de Psicodrama de São Paulo (SOPSP), credenciado pela Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap), e do Convênio SOPSP-PUC (Pontifícia Universidade Católica). Passou a viver em São Paulo em 1970, para onde se mudou de corpo e alma.
Autor de quatro livros de psicodrama: ‘Descansem em paz os nosso mortos dentro de mim’, ‘Ainda e sempre psicodrama’, ‘Fragmentos de um olhar psicodramático’ e ‘Psicodrama: o forro e o avesso’ (Editora Ágora). É autor de um capítulo em dezesseis livros de psicodrama de vários autores, prefaciador de outros doze e autor de cinquenta e dois artigos (todos de psicodrama). Publicou o livro de poesias ‘Croemas’ em 2002 (Editora Scortecci) e escreveu ‘Contos em clave de sol’ (Filo Czar). Em elaboração: ‘Guia de bolso de uma paixão e outros cronicontos (contos/crônicas), ‘Medicina ao pé do ouvido’ (sobre a relação médico-paciente) e ‘Psicodrama: a metodologia do improviso’ (psicodrama). Membro titular da Sobrames-SP (Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, regional de São Paulo), desde 1998, tem participado de antologias e coletâneas, além de colaborar com outras publicações da Sociedade. É músico amador (saxofonista e violonista). Detentor de 18 prêmios literários.