Na crônica ‘Lisboa’, Eça de Queiroz presta uma homenagem lírica e crítica à capital portuguesa. A cidade é apresentada quase como uma personagem viva, com qualidades e imperfeições, nostalgias e promessas. O autor traça paralelos entre Lisboa e outras capitais europeias, refletindo sobre seu passado glorioso, sua beleza silenciosa e o caráter único que a distingue. Com linguagem sensível e carregada de sentimento, a crônica combina observação, lirismo e crítica sutil, revelando uma cidade que inspira tanto encantamento quanto melancolia.
About the author
José Maria de Eça de Queiroz nasceu em Póvoa de Varzim, Portugal, em 25 de novembro de 1845, e faleceu em Neuilly-sur-Seine, França, em 16 de agosto de 1900. Foi escritor e diplomata, tendo atuado em cargos consulares em Havana, Newcastle upon Tyne, Bristol e Paris. Autor de romances, contos, crônicas e cartas, destacou-se pela observação crítica da sociedade portuguesa do século XIX. Entre suas obras mais conhecidas estão ‘O Crime do Padre Amaro’, ‘O Primo Basílio’, ‘Os Maias’ e a coletânea ‘Prosas bárbaras’.