Interfaces: Identidade, Lusofonia, Interculturalidade, Comunicação’ é um livro que aborda a importância da diversidade cultural e linguística no espaço lusófono. Os autores ressaltam a necessidade de políticas de língua e comunicação para afirmar essa diversidade, especialmente considerando o aumento significativo do número de falantes de português.
O Museu Virtual da Lusofonia é mencionado como uma ferramenta importante para promover o diálogo transcultural e a união de povos e culturas com imaginários distintos. Esse espaço virtual incentiva a formação de comunidades de conhecimento, articulando diferentes narrativas e proporcionando amplas interações.
Os autores também discutem a importância da autocrítica e da tolerância na prática jornalística, especialmente em um contexto de radicalizações e imposições de verdades. Eles propõem a criação de narrativas empáticas como uma possível alternativa a essas tendências.
Além disso, o livro aborda a interculturalidade dos saberes que emergem da narrativa indígena sobre o combate à Covid-19. Os autores expressam gratidão a todos os pesquisadores e profissionais envolvidos na produção do livro e expressam a esperança de que a publicação seja o primeiro passo para a consolidação de uma rede sobre identidades, lusofonia, interculturalidade e comunicação.
Sobre el autor
Edson Capoano
Doutor pelo Programa de Integração da América Latina – PROLAM-USP, em Ciências-Comunicação e Cultura (2013). Mestre em Comunicação e Semiótica (2006) e Bacharel em Jornalismo (2001) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialização em Jornalismo Ibero-Americano (Programa Balboa/Curso Iberis, Espanha, 2007). Estágios pós-doutorais na Universidade de Castilla-La Mancha (2017) e na Universidade de Navarra (2015); Visiting scholar/doutorado sanduiche na University of California San Diego (2012). Autor dos livros ‘Como se banca o jornalismo?’ (Atena, 2022), ‘La Jornada del Periodista’ (Fragua, 2017) e ‘A Natureza na TV’ (NEA, 2015). Atual investigador no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade – CECS da Universidade do Minho sobre jornalismo, participação e mídias digitais.
Regina Helena Pires de Brito
Doutora e Mestre em Linguística pela FFLCH-USP, com estágio pós-doutoral na Universidade do Minho (Portugal). Professora Adjunto III da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Coordenadora na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UPM, do DINTER da UPM com a Universidade Nacional de Timor-Leste, iniciado em 2022 e do Colégio Doutoral Tordesilhas em Linguagens, Sociedades e Culturas (desde 2018). Ex-coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras da UPM (de 2017a 2022). Líder do GP CNPq – Cultura e Identidade Linguística na Lusofonia; Vice-líder do GP O discurso pedagógico de Paulo Freire: uma leitura. Coordenadora do Núcleo de Estudos Lusófonos do PPGL da UPM. Membro do Museu Virtual da Lusofonia (Portugal), da CPCLP – Comissão para a Promoção do Conteúdo em Língua Portuguesa, da Câmara Brasileira do Livro, do Conselho Diretivo da ANPOLL, da Comissão de Políticas Públicas da ABRALIN, Pesquisadora do CLEPUL- Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Linguística de Timor-Leste. Coordenadora de projetos de difusão linguística do português junto à Universidade Nacional Timor Lorosa´e em 2004 e 2012 (Timor-Leste) e de Programas, Projetos e Eventos do Decanato de Extensão da UPM (2008 a 2015).
Vítor de Sousa
Doutorado em Ciências da Comunicação (Teoria da Cultura), pela Universidade do Minho, com a tese ‘Da ‘portugalidade’ à lusofonia’, é mestre (especialização em Educação para os Média) e licenciado na mesma área (especialização em Informação e Jornalismo). Entre os seus interesses de investigação constam as questões em torno da identidade nacional, estudos culturais, educação para os média e teorias de Jornalismo. É investigador do CECS-Centro de Estudos de Comunicação e sociedade (Universidade do Minho), onde coordenou o Grupo de Estudos Culturais e foi cocoordenador do Seminário Permanente de Estudos Pós-coloniais sendo, atualmente, membro da coordenação do Seminário Permanente de Comunicação e Diversidade. Venceu, em 2016, o Prémio Científico Mário Quartim Graça, que distinguiu a melhor tese concluída nos últimos três anos na área das Ciências Sociais e Humanas, em Portugal e na América Latina. Foi jornalista (1986-1997) e assessor de Imprensa (1997-2005). Desde 2019 que é investigador contratado pelo CECS, tendo sido admitido através de concurso público.