Considerada uma das obras clássicas da filosofia alemã, esta obra apresenta uma série de reflexões sobre a existência, propondo uma nova forma de se pensar a dor e a felicidade.
Temas como o amor, a morte, a arte, a moral, a religião, a política, o homem e a sociedade ilustram a teoria exposta por Schopenhauer.
Indicada para todos os estudiosos e pensadores da conduta humana, quer ligados às áreas da própria filosofia, da sociologia, da religião, como para profissionais de toda e qualquer área em que se faça necessário o entendimento dos meandros que constituem a base do comportamento humano.
O filósofo traz reflexões sobre a existência, cuja finalidade, segundo ele, seria a própria dor, constituindo-se o mundo num lugar de expiação.
Para Schopenhauer, faz-se necessário refutar as premissas estabelecidas pelos sistemas metafísicos que entendem o mal como algo negativo.
Pois, do seu ponto de vista, ao contrário do bem, o mal é que deve ser considerado positivo, uma vez que somente ele se faz, de fato, sentir.
O autor tece aqui suas considerações fundamentando-se na teoria de que ‘O bem, a felicidade, a satisfação são negativos porque não fazem senão suprimir um desejo e terminar um desgosto (…), em geral, achamos as alegrias abaixo da nossa expectativa, ao passo que as dores a excedem sobremaneira’.
Sobre el autor
Nascido em Dazing, em 1788, Schopenhauer foi um importante filósofo alemão, que influenciou o pensamento do século XIX e continua a influenciar até os dias de hoje. Seu modo de pensar não se encaixa em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Foi ele quem introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e influenciou grandes escritores, como Léon Tolstoi, Kafka e o brasileiro Machado de Assis.