Obra que celebrizou o escritor e político francês Benjamin Constant, A liberdade dos antigos comparada à dos modernos contrapõe os paradigmas de liberdade individual, principalmente da Roma Antiga e da Inglaterra do século XIX.
Constant busca um modelo prático de liberdade que possa ser aplicado a sociedades comerciais de enormes proporções.
Escrito em 1819, este discurso de Constant coloca a liberdade dos antigos como uma soberania social plena, com participação direta do indivíduo nas decisões políticas, mas sem levar em conta seus direitos individuais.
Já a liberdade moderna é apresentada como a extrema valorização dos direitos individuais, ainda que implique a perda da soberania política plena, uma vez que o indivíduo abre mão desta ao eleger um representante de seus interesses.
Obra essencial para a compreensão dos direitos de participação política, A liberdade dos antigos comparada à dos modernos é um clássico do direito e da filosofia para estudantes, teóricos e todos os que se interessam pelo tema.
Discurso pronunciado no Ateneu Real de Paris em 1819.
Sobre el autor
Henri-Benjamin Constant de Rebecque (1767-1830) foi um pensador, escritor e político francês de origem suíça, intelectual de destaque na segunda metade da Revolução Francesa, líder da oposição conservadora-liberal. Teorizou um modelo de monarquia constitucional que influenciou o desenvolvimento do governo parlamentarista francês e de outras nações, incluindo o Brasil — em que o imperador assumia o Poder Moderador, mas não o Executivo. Como pensador, tinha especial preocupação com o desenvolvimento moral individual, tendo sido influenciado fortemente por filósofos como Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant.
Leandro Cardoso M. da Silva é Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo (FFLCH – USP), com participação no Programa de Iniciação Científica (PIC). Atualmente faz Licenciatura e é Mestrando em Filosofia pela mesma instituição. Possui mais de oito anos de experiência profissional em bibliotecas universitárias e, atualmente, atua como pesquisador na área de Filosofia Francesa Contemporânea.