E se o governo deixasse cada pessoa utilizar a moeda que quisesse? E se o governo permitisse aos empreendedores inovar no setor monetário, com a criação de moedas digitais ou a mineração de metal-moeda? É exatamente isto que Hayek argumenta.
Através de um acordo com o Instituto Liberal, o Instituto Mises Brasil tem a alegria de oferecer a mais radical defesa feita por F. A. Hayek em prol da completa privatização do dinheiro: Desestatização do Dinheiro. Esta obra foi escrita perto do fim de sua carreira, depois de Hayek ter analisado todos os argumentos econômicos de reformas monetárias e examinado a viabilidade política de inúmeras propostas. Hayek mostra a inviabilidade essencial da moeda estatal, e reivindica um mercado totalmente livre para a produção, distribuição e administração do dinheiro.
Este livro representa o núcleo da visão hayekiana das políticas monetárias, e é o livro que atraiu a atenção mundial para este pensador radical após ele ter sido laureado com o Prêmio Nobel de Economia. O argumento é praticamente o mesmo de Mises, mas ao invés do padrão-ouro, Hayek defende o abandono completo das tentativas governamentais de reformas monetárias. O resultado seria a competição entre moedas privadas, permitindo apenas ao mercado determinar qual seria o dinheiro dominante no mundo.
Na era digital, este argumento ganha um novo significado, uma vez que experiências com moeda digitais seguem a passo acelerado.
Sobre el autor
Friedrich August von Hayek nasceu em Viena, no dia 8 de maio de 1899. Recebeu os títulos de doutor em Direito (1921) e Ciência Política (1923) pela Universidade de Viena, onde também estudou Filosofia, Psicologia e Economia. Com a ajuda de Ludwig von Mises (1881-1973), no final da década de 1920, fundou e dirigiu o Austrian Institute for Business Cycle Research, antes de ingressar na London School of Economics em 1931. Tornou-se súdito inglês em 1938 e, em março de 1944, lançou seu famoso livro O Caminho da Servidão (Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2010). Viveu na Grã-Bretanha até 1950 e depois mudou-se para os Estados Unidos, onde permaneceu de 1950 a 1962. Em 1974, recebeu o Prêmio Nobel de Economia pode sua Teoria da Moeda e flutuações econômicas. Faleceu em 23 de março de 1992, em Freiburg, na Alemanha, onde vivia desde a década de 1960.