Com ‘Espero alguém’, Carpinejar, mais maduro, tanto profissional quanto emocionalmente, apresenta crônicas escritas após um período difícil de sua vida: o abandono pela mulher amada. Com textos emocionantes, sinceros e, também, engraçados, o autor comprova que ninguém esta preparado para uma separação. ‘Espero alguém’ trabalha as duas separações do autor. Começa triste e, ao longo das paginas, o ânimo vai melhorando. No final, o alívio. As crônicas tratam da retomada – a superação do luto – provando que tudo passa. Um novo amor é quase uma certeza. E, se você não amar esse amor mais do que amou o que veio antes, provavelmente amará mais a si mesmo. Carpinejar mostra também as contradições do relacionamento: o que cada um precisa e pode fazer pelo outro. A importância da sedução mútua e a convivência com as críticas. Além disso, dá conselhos, como: ‘não fale mal até vinte dias após o termino. Se reatar, você estará desacreditado.’ ‘Estou solteiro de novo. Ela se separou de mim, eu não me separei dela. E o pior que sou escritor, trabalho em casa. Não conto com um escritório para fugir e mudar de assunto. Identifico sua falta a todo instante. Meu coração é um cativeiro.’ (Carpinejar)
Sobre el autor
Fabrício Carpinejar é poeta, jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, além de coordenador e professor do curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Unisinos. Filho do casal de poetas Maria Carpi e Carlos Nejar, nasceu na cidade gaúcha de Caxias do Sul em 1972. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Maestrale/San Marco (2001), Açorianos (2001 e 2002), Cecília Meireles (2002), Olavo Bilac (2003) e Prêmio Erico Verissimo (2006). Carpinejar foi traduzido ao alemão e assinou contratos na Itália e na França. Participou de antologias no México, Colômbia, Índia e Espanha, e vem sendo aclamado por escritores do porte de Carlos Heitor Cony, Millôr Fernandes, Ignácio de Loyola Brandão e Antonio Skármeta como um dos principais nomes da poesia brasileira contemporânea.