Conheça esta obra-prima de Nietzsche, publicada pela primeira vez em língua portuguesa na Coleção Conexões, que tem por principal atributo o alerta contra o caráter perigoso da ciência resultando no trabalhador impessoal destituído de autonomia e numa crescente barbarização da cultura. Uma crítica a toda atitude reconciliada, passiva e conformista em relação ao presente. Para Nietzsche, só a força do presente tem o direito de interpretar o passado, a história.
Sobre el autor
Friedrich Nietzsche foi um dos mais importantes filósofos alemães de sua época. Acumulou ainda outros talentos e trabalhos como poeta, crítico cultural e compositor. Nietzsche nasceu no dia 15 de outubro de 1844, em Röcken, Alemanha, e ficou conhecido por escrever sobre religião, moral, cultura, filosofia e ciência com muita criticidade. Suas obras incluíam a dicotomia, o perspectivismo, a vontade de poder, a morte de Deus, o além-homem e o eterno retorno. Também era comum em sua escritas os questionamentos do valor e da objetividade da verdade – essa, por sua vez, é uma ideia que se alastra até os dias de hoje, sendo discutida na filosofia atual em busca do existencialismo. Friedrich Nietzsche começou sua carreira como estudioso de crítica textual grega e romana, disciplina essa que leva o nome de Filologia. Aos 24 anos já ministrava aulas de Filologia Clássica na Universidade de Basileia, sendo o mais jovem a ter alcançado o cargo de professor. Na meia-idade, aos 44 anos, sofreu um colapso que causou a perda completa de suas faculdades mentais, somando-se a isso a paralisia devido à sífilis terciária. Começou aí uma nova era para o filósofo alemão, onde ele iniciou-se na composição musical. Viveu sob o cuidados da mãe até a morte dela, em 1897, e passou a ter os cuidados da irmã até seu falecimento, em 25 de agosto de 1900.