Perder a cabeça: abjeção, conflito estético e crítica psicanalítica examina o tema da decapitação nas várias expressões artísticas como uma metáfora da destruição da mente. Giuseppe Civitarese discute tanto a teoria psicanalítica quanto a crítica de arte, perguntando se os artistas têm algo a dizer sobre a experiência estética como paradigma do que é mais verdadeiro e mais profundo na análise. Perder a cabeça analisa obras de arte bem conhecidas da literatura clássica, cinema e arte contemporânea para auxiliar na busca de um aprofundamento da compreensão psicanalítica, principalmente, sobre o obscuro e intenso sentimento de desamparo vivido na traumática experiência de separação com o objeto primário (abjeção) quando ainda não existe um eu constituído.
Sobre el autor
Psiquiatra, psicanalista didata da Sociedade Psicanalítica Italiana (SPI), da Associação Americana de Psicanálise (APsa A) e da Associação Psicanalítica Internacional (IPA). Vive e trabalha em Pavia, na Itália. Publicou numerosas obras de psicanálise nas principais revistas italianas e internacionais, além de mais de dez livros sobre variados assuntos, incluindo a teoria do campo analítico, Bion e a psicanálise pós-Bioniana, e a crítica psicanalítica.