Apresenta um universo peculiar onde é possível visualizar as diferentes tramas que envolveram a ‘Deutsche Schule’, criada no início da segunda metade do século XIX – graças à iniciativa comunitária de imigrantes alemães que desejavam ‘investir no capital cultural de seus descendentes, proporcionando-lhes a educação formal em sua língua materna’ -, até o seu fechamento, já como ‘Colégio Progresso’, no final da década de 1930. Além de promover uma discussão acerca das políticas educacionais brasileiras e seu impacto na cultura escolar, com ênfase nos debates sobre as legislações de ensino e na formulação do projeto de construção da nacionalidade que acompanhou esse processo, Regina Schimmelpfeng possibilita ao leitor revisitar uma velha Curitiba a partir de uma análise histórica primorosa centradas nas contradições sociais e políticas que estiveram presentes na reconstrução do passado da Escola Alemã e Colégio Progresso.
Tabla de materias
Apresentação
Introdução
1. Retalhos de Curitiba
1.1. O debate em torno da educação
1.2. As ‘escolas alemãs’
1.3. A deutsche schule zu curityba
2. Delineando Contornos
2.1. alemães curitibanos
2.2. modo acusativo
2.3. memória quente
3. Em Busca do Espaço Perdido
3.1. tempos perigosos, linguagem nefasta
3.2. festas e rituais escolares
3.3. no meio do caminho tinha uma escola
Fontes
Referências
Anexo 1 – Lista de Alunos
Anexo 2 – Estatutos da Sociedade
Sobre el autor
Possui Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2006), Mestrado em História pela Universidade Federal do Paraná (2002) e Graduação em História pela Universidade Tuiuti do Paraná (1998), atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação, cultura escolar, escola étnica, história oral, imigração alemã e nacionalização do ensino.