‘A experiência poética não é ver coisas grandiosas que ninguém mais vê. É ver o absolutamente banal, que está bem diante do nariz, sob uma luz diferente.’A Papirus vem publicando obras de Rubem Alves há mais de 20 anos.Somos companheiros de viagem, tanto pelas paisagens maravilhosas criadas por este artífice da palavra, como pelos eventuais percalços do dia-a-dia, da vida que está sempre a nos perguntar: e agora, o quê? De contemplar esse percurso veio a motivação para fazer um ‘álbum’ com o mais significativo da jornada. Esta obra reúne as melhores crônicas do autor, mas não segundo critérios literários ou coisa similar. Apresentamos aqui um conjunto afetivo, selecionado pelo autor e pela editora considerando as manifestações dos leitores ao longo dos anos. Esperamos que você sinta tanta alegria quanto nós em passear por estas imagens, em refletir sobre as idéias-sementes lançadas por Rubem e em revisitar sua maneira espirituosa de olhar para o cotidiano. – Papirus Editora
Tabla de materias
Andar de manhã
É assim que acontece a bondade
Três causos
A pipoca
Saúde mental
Sobre política e jardinagem
Casas que emburrecem
Quando a dor se transforma em poema
As velas
Violinos velhos tocam música…
Abelardo e Heloísa
O acorde final
O batizado
A lagoa
‘Estou ficando louca…’
Em louvor à inutilidade
Fazer nada
‘Se é bom ou se é mau…’
O olhar adulto
O nome
As mil e uma noites
O blazer vermelho
O jardineiro e a Fraülein
A solidão amiga
Cartas de amor
Tênis x frescobol
‘E os velhos se apaixonarão de novo…’
É conversando que a gente se desentende
Por um casamento
Escutatória
Sobre el autor
RUBEM ALVES – Estudou Teologia e foi pastor até 1963. Tornou-se mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary (Nova York, EUA) e doutor em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary. Foi professor por muitos anos e, no início da década de 1980, tornou-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise. Possui mais de 50 obras publicadas em diversos idiomas. Autor de crônicas e de livros infantis e sobre educação, ele guia seus leitores pelas paisagens da beleza e considera seus companheiros de viagem filósofos como Bachelard e Nietzsche, além de poetas como Fernando Pessoa, Adélia Prado e Cecília Meireles. Mineiro, é fácil perceber sua veia de contador de estórias. Mas nota-se também sua vasta cultura, como ele mescla conhecimento com sabedoria e traduz isso numa escrita simples, de frases curtas. O certo é que suas obras nos ajudam a refletir sobre o que realmente importa na vida, a voltar os olhos para o que há de mais humano, para o essencial.