A origem das espécies por meio de seleção natural ou A preservação das raças favorecidas na luta pela vida
Publicada em 1859, A origem das espécies, do naturalista inglês Charles Darwin, mudou para sempre a maneira como os seres humanos compreendem si mesmos e o mundo à sua volta. Baseada no texto original, com tradução e apresentação do professor de filosofia da USP, Pedro Paulo Pimenta, esta edição traz ainda os artigos que anunciaram a teoria da seleção natural, os acréscimos mais importantes às edições posteriores e as primeiras reações do mundo científico à obra – fazendo desta a edição mais completa já publicada em língua portuguesa.
O volume possui mais de trinta aquarelas de plantas e animais ilustrados por Alex Cerveny.
Textos complementares presentes nesta edição
– ‘Esboço histórico do progresso da opinião, anterior a esta obra, sobre A origem das espécies’ – capítulo da terceira edição de A origem das espécies (1861), por Charles Darwin
– ‘Objeções variadas à teoria da seleção natural’ – capítulo da sexta edição de A origem das espécies (1872), por Charles Darwin
– ‘Da tendência das espécies a formar variedades; e Da perpetuação das variedades e espécies por meios naturais de seleção’ por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace (1860)
– Três resenhas sobre A origem das espécies, pelo botânico Asa Gray e pelos biólogos Thomas Huxley e Richard Owen (1860)
– Glossário de nomes
A propos de l’auteur
Naturalista britânico, Darwin cursou Medicina na Edinburgh University por dois anos e não continuou na faculdade. Lá, ele entrou em contato com as então chamadas teorias de transmutação, que o iniciaram em questões evolutivas nas quais, posteriormente, se aprofundou.
Depois disso, ele passou a considerar uma carreira eclesiástica. Com 18 anos, foi estudar religião na Faculty of Divinity da University of Cambridge, mas também não se adaptou a esses estudos e, lá, passava a maior parte do tempo exercendo seu hobbie principal, a coleção de besouros.
Voltando-se, enfim, à biologia, conquistou a fama por sua teoria de evolução por seleção natural. Sua tese de que os homens são descendentes do macaco gerou polêmica na comunidade científica, o que foi antevisto por Darwin, que esperou 20 anos para publicar seu trabalho.
Darwin teve uma vida atribulada pela doença, sentia muitas náuseas. Ele se casou com sua prima e teve 10 filhos, dos quais 3 faleceram ainda crianças. Deixou anotações relativas a preocupações suas com complicações que poderiam surgir da procriação entre dois membros de uma mesma família. Trabalhou até o fim da vida e morreu em 1882.