Auteur: Danilo Salomão

Danilo Salomão é jornalista, ator, dramaturgo e produtor cultural. Desde muito novo, se envolveu com o teatro e, aos 14 anos, escreveu seu primeiro texto dramatúrgico, « Amor e Discussão ». A ascensão como autor se deu com « A Menina e o Menino », texto infanto-juvenil que ficou em cartaz por nove anos, recebendo mais de 40 prêmios em festivais regionais, estaduais e nacionais. É autor também dos textos: « A Rosa, Rosa », « Árvore da Imaginação », « A Galinha Sumiu! », « O menino que nunca pisou fora de casa », « Estrela Menina », « A Espera », « O Menino de Vidro », « O Pretendente », « Almas Penduradas » e « A Lenda da Ponte ». Antonio de Medeiros, nascido no Ceará em 1984 e radicado no Rio de Janeiro desde 1991, cursa, atualmente, o doutorado em Literaturas Hispânicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Foi um dos 25 contistas selecionados no 1o Prêmio Rio de Contos LER & FUNARJ de 2020. Participou da coletânea de contos « Ninhos », publicada pela Editora Patuá em 2019, e da antologia de contos « Contágios », organizada pelo jornalista e crítico José Castello e publicada pela Editora Oito e Meio. Participou ainda da Festa Literária das Periferias (FLUP) nos anos de 2017 e 2018. Foi um dos integrantes da terceira turma do Núcleo de Dramaturgia SESI Cultural/Rio de Janeiro e é coautor da peça « Não adianta morrer », que foi encenada na Faculdade de Teatro da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Escreveu a dramaturgia do solo « O segundo armário », adaptado da obra homônima de Salvador Corrêa, que ficou em cartaz no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. É de sua autoria a Trilogia do Desejo, composta pelos romances « Desejos Secretos », « A Máscara Amarela » e « Galeria Alaska ». Adyr de Paula se lembra como se fosse hoje da primeira vez que foi ao teatro, ainda adolescente. Quando tocou o terceiro sinal e as cortinas se abriram, foi apresentado a um novo mundo, um espaço realmente democrático, mágico, onde tudo, absolutamente tudo era possível. O teatro é a arte da generosidade e do olhar crítico e amoroso sobre nós mesmos e sobre o próximo, seja no drama ou na comédia. Ficou imediatamente deslumbrado por tudo que envolvia aquele palco e pelo seu incrível poder detransformar as pessoas. « Aos Sábados » é a sua primeira experiência como autor. Escrevê-la, aos 54 anos, foi uma descoberta, um renascimento, uma reinvenção. Diante de um tema tão delicado, com o qual estava pessoal e afetivamente envolvido nos últimos anos, funcionou como uma terapia. Vivencou uma verdadeira catarse, algo que só o teatro poderia proporcionar. A arte cura!