VICENTE HUIDOBRO
1893– Nasce em Santiago do Chile, em 10 de janeiro. Oriundo de uma família aristocrática, é educado em francês e inglês.
1910– Estuda literatura no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile. O gosto pela literatura se desenvolveu nas tertúlias organizadas por sua mãe.
1911– Publica, aos 18 anos, o livro Ecos del alma, que evidenciava a influência modernista.
1913– Surgem os livros La gruta del silencio, Canciones en la noche e Las pagodas ocultas.
1914– Publica Pasando y pasando.
1915– Publica Adan, onde alguma crítica detecta sinais do « Creacionismo ».
1916– Após breve passagem por Buenos Aires, parte com a família para a Europa. Publica El espejo de agua, livro com apenas 9 poemas.
1917– Publica Horizon Carré; colabora na revista « Nord-Sur », de Pierre Reverdy.
1918– Publica vários livros em Madri – Ecuatorial, Poemas Árticos, Hallali e Tour Eiffel. Reencontra Rafael Cansinos Assens, o casal Delaunay e Guillermo de Torre. Expõe a Ramón Gómez de la Serna suas ideias sobre o « Creacionismo ».
1920– Polêmica com Pierre Reverdy sobre a paternidade do « Creacionismo ».
1921– Colabora com várias figuras das vanguardas europeias. Publica Saisons Choisies. Surge em Paris, a revista « Creación », dirigida pelo poeta.
1923– Escreve o roteiro do filme « Cagliostro » e recebe o único prêmio que ganhou no estrangeiro, outorgado pela « League for Better Motion Pictures », em Nova Iorque. Outra polêmica sobre a gênese do « Creacionismo ». Guillermo de Torre afirmou que Huidobro copiou a ideia de Julio Herrera y Reissig.
1926– Regressa ao Chile e publica Vientos contrarios. Funda o jornal « Acción – diario de purificación nacional ».
1929– Publica Mio Cid campeador.
1930– A partir desta década, intensifica sua atividade política, se filiando ao Partido Comunista do Chile.
1931– Publica Temblor del cielo e Altazor, um dos livros cruciais da literatura hispanoamericana.
1934– Publica a comédia En la Luna e a novela La próxima.
1937– Escreve Monumento al mar.
1941– Publica Ciudadano del olvido e Ver y palpar.
1944– Cria a revista « Actual », em seguida vai para a Europa como correspondente de guerra.
1948– Devido às sequelas da guerra, falece vítima de um derrame cerebral, em 2 de janeiro deste ano. Sua filha, Manuela García-Huidobro, organiza a edição póstuma de Últimos Poemas.
HANS ARP
1886– Nasce em Estrasburgo.
1904/06 – Estuda na Academia de Belas Artes de Weimar.
1908– Frequenta a Academia Julien, em Paris.
1909– Conhece Paul Klee.
1911– É um dos fundadores do grupo « Der Modern Bund ».
1912– Um dos colaboradores de « Blaue Reiter ».
1915– Reencontra com Sophie Taeuber, mas casam-se só em 1922.
1916– Torna-se um dos fundadores do movimento Dada.
1925– Passa a viver em Paris, ligando-se ao movimento surrealista, com o qual rompe em 1931.
1926– Assume a nacionalidade francesa, juntamente com sua companheira.
1942– Se refugia na Suíça com Sophie.
1943– Tentativa frustrada de emigrar para os Estados Unidos. Sua mulher morre asfixiada por monóxido de carbono, na noite de 12/13 deste ano, na casa do amigo do casal, Max Bill.
1954– Obtém a consagração com o grande prêmio de escultura da Bienal de Veneza.
1959– Casa-se pela segunda vez com uma amiga de longa data, Marguerite Hagenbach.
1960– Recebe a Legião de Honra pelo conjunto da obra.
1962– O Museu Nacional de Arte Moderna de Paris organiza uma ampla retrospectiva do artista.
1966– Falece em Bâle, a 7 de junho, tinha 80 anos.
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Vicente Huidobro & Hans Arp: Três imensas novelas
Não se assuste o leitor se dissermos logo de início que ‘para a perfeita compreensão da nossa história, aqui devemos terminar nossa história’. É que para melhor se compreender essas três imensas nove …
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