‘Na fragilidade encontramos a força’ poderia parecer, aos nossos olhos, uma expressão paradoxal. Para a maioria das pessoas, força e fraqueza são expressões que pertencem a polos opostos e, por isso, jamais poderiam ser combinadas e aproximadas; distanciam-se marcando territórios que são próprios a cada uma. Nesta perspectiva, os fracos continuariam a ser fracos, e os fortes, a mostrar a sua espetacular força. Santa Teresa de Calcutá quebra essa lógica. Naquela frágil, pequena e encurvada mulher, manifestava-se a força do aço temperado com amor e solidariedade. Jamais alguém tão pequeno alcançou tão grande altitude celestial. Ela possuía clara consciência de quem era e, assim, depositava toda a sua fé no Deus que podia todas as coisas. Esvaziava-se a cada dia para que Deus pudesse preenchê-la. Nada pertencia a ela, e ela se considerava como pertencendo a Deus.
A propos de l’auteur
Luis Alexandre Solano é pós-doutor em História Antiga pela UNICAMP e em Teologia pelo Fuller Theological Seminary, na Califórnia; é doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e mestre em Teologia pela Faculdade do Instituto Superior de Estudos Teológicos (ISEDET), em Buenos Aires. Autor de mais de quarenta livros publicados no Brasil e no exterior, é professor-adjunto na PUCPR, no programa de Mestrado e Doutorado em Teologia, e professor na UNINTER (Centro Universitário Internacional).