Gilbert Keith Chesterton (1874 – 1936) foi um crítico social e literário inglês, autor de versos, ensaios, romances e contos. Sua obra mais emblemática foi; O Homem que Era Quinta Feira. A narrativa se passa no final do século XIX em um contexto repleto de conspirações anarquistas e mistérios que envolvem enigmas teológicos, livre arbítrio e a existência do mal sob a forma do irracional. O protagonista é o detetive Gabriel Syme, um poeta empenhado na luta contra o caos, que foi recrutado pela seção contra-anarquista da Scotland Yard. O Homem que era Quinta Feira foi publicado com enorme sucesso em 1908. É um romance filosófico repleto de ação, aventura e suspense que encanta até hoje os seus leitores, apresentados a paradoxos e reflexões morais e teológicas que os fazem se questionar a cada capítulo.
About the author
Nascido na Inglaterra Gilbert Keith Chesterton (1874 – 1936) foi um crítico social e literário, autor de versos, ensaios, romances e contos, além de ser conhecido também por sua personalidade exuberante. Chesterton Frequentou a St. Paul’s School e posteriormente estudou arte na Slade School e literatura na University College de Londres. Seus escritos até 1910 eram de três tipos: Crítica social, onde expressou pontos de vista fortemente pró-Boer na guerra sul-africana e discursos a favor da ditribuição de terras; a crítica literária onde escreveu poemas e romances e por último, e não menos importante, escreveu sobre teologia e argumentação religiosa. Chersterton foi convertido do anglicanismo ao catolicismo romano em 1922 e embora tivesse escrito sobre o cristianismo em seu livro Ortodoxia (1909), sua conversão acrescentou um toque de polêmica em suas obras posteriores como por exemplo The Catholic Church and Conversion. Em seus escritos, Chesterton procurou expressar de forma clara a sua desconfiança nos governos do mundo e no progresso evolucionário. Sua visão era, frequentemente, ruralista, antimodernista e Vitoriana.