Infelizmente, ainda estamos acostumados a um modelo de ensino retrógrado, cujo fim está mais voltado a formar juristas para que se tornem tecnocratas, e então habilidosos no uso da legislação estatal e da jurisprudência doméstica, do que propriamente juristas curadores de si, que gastem seu tempo em temas abstratos, formando-se, ganhando densidade reflexiva, aprofundando indagações, e, com isso, aprendendo a investigar os problemas e as respostas para as mazelas humanas da melhor maneira possível (algo tão importante num país como o nosso, cujos traços coloniais e excludentes se sobressaem a qualquer critério de justiça social). In Introdução
About the author
Guilherme Roman Borges é Pós-Doutor em Teoria do Direito Comparado na Paris I – Panthéon Sorbonne. Pós-Doutor, Doutor e Mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito na USP. Mestre em Sociologia do Direito e Bacharel em Direito na UFPR. Professor de Formação Humanística na ESMAFE/PR. Professor de Direitos Humanos na Pós-Graduação Strictu Sensu da Universidade Católica de Brasília. Juiz Federal (TRF4).