Quem pode amar é feliz, escrito pelo Nobel de Literatura Hermann Hesse, reúne uma série de textos curtos, poemas e pensamentos sobre o afeto entre parceiros, por si e pela vida. Todos a propósito de um só tema: o amor.
A máxima defendida pelo Nobel de Literatura Hermann Hesse — e que dá título a esta obra e a um dos textos desta coletânea — é o que melhor expressa a compreensão do autor do que é amor. Esse sentimento é uma busca existencial contínua que desemboca no caminho da construção e do aprimoramento da própria identidade, é um estado de inspiração e tem um significado especial, porém nunca de posse.
Tudo o que Hesse escreveu sobre o amor está reunido nesta breve antologia: prosa, poesia, pequenos contos, ensaios, aforismos e citações de sua rica correspondência. Esses escritos abordam três variações do tema: o amor adolescente, a experiência do amor maduro e o amor pela humanidade.
Ao longo da vida, o autor escreveu textos curtos, poemas e pensamentos sobre o afeto entre parceiros, por si próprio e pela vida, além de dissertar sobre a descoberta do amor e a delicadeza que uma mulher inspira no universo masculino. A espera do primeiro beijo, o encontro às escondidas, o sentimento não correspondido por uma mulher e a imaginação obstinada de um homem doente que se aprisiona a uma paixão à primeira vista são algumas das situações narradas por Hesse. E é com elas que ele cria a composição de amor e felicidade.
Em Quem pode amar é feliz, Hesse defende a existência do amor correspondido e do inacessível e mostra que a felicidade depende de quem ama.
About the author
Hermann Hesse nasceu em Calw, na Alemanha, em 1877. Começou a vida profissional como livreiro, mas idealizando uma carreira literária, que de fato iniciou muito cedo, aos 21 anos, quando publicou suas primeiras poesias. A chamada ‘primeira fase’ do escritor se estende até Knulp (1915), produzindo nesse período romances de grande valor, como Peter Camenzind (1904), Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Demian foi publicado logo depois da Primeira Guerra Mundial, em 1919. Em protesto contra o militarismo germânico, Hermann Hesse era então um residente permanente da Suíça e sem dúvida figurava ao lado dos maiores ícones da literatura em idioma alemão. A profunda humanidade e a penetrante filosofia que impregnam seus livros foram confirmadas em obras-primas que produziu posteriormente, entre outras Sidarta (1922), O Lobo da Estepe (1927) e Narciso e Goldmund (1930), que com seus poemas, contos e um considerável número de trabalhos de crítica valeram-lhe um lugar muito especial entre os pensadores contemporâneos. Em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Hermann Hesse faleceu em 1962, pouco depois da passagem do seu 85º aniversário.