O herói mitológico Xangô retorna triunfal de mais uma dura campanha militar. Seus súditos o recebem festivamente, mas Iansã, sua companheira guerreira, percebe perturbações e mistérios no rei de Oyó. Essa aventura revelou ao nosso herói muitos aprendizados importantes. Que ensinamentos aprenderemos também com a experiência desse Orixá?
‘Orixás – os nove Eguns’ integra a série Orixás, encabeçada pelo roteirista Alex Mir, que há mais de uma década vem nos encantando com suas adaptações de contos mitológicos da tradição yorubá. Embora respeitem a representação dos orixás dos terreiros de umbanda e do candomblé, religiões brasileiras de matriz africana, os autores mantiverem uma aproximação fiel com a cosmovisão original da oralidade africana.
‘A série ORIXÁS nos proporciona um banho de cultura nas águas profundas da nossa mãe África. Cada volume brota de um manancial de pesquisa muito cuidadosa e de um respeito devotado às origens de um povo ancestral que precisa, mais e mais, ser valorizada para que, de verdade, possamos compreender um pouco mais da nossa alma brasileira.’ – Zé Modesto
Como diz o quadrinista Rafael Calça no breve prefácio desta edição, ‘Não é estranho conhecermos mais sobre Zeus do que sobre Xangô? Que hierarquia embranquecida nos faz respeitar aquela religião e não outra, não é?’.
लेखक के बारे में
Alex Mir é escritor e roteirista de HQs, participou de diversas publicações, entre elas: Clássicos Revisitados Vol. 1 e 2, Imaginários em Quadrinhos Vol. 1, Pátria Armada – Visões de Guerra, 321 Fast Comics Vol. 2, Frankenstein 200, Almanaque Guará #1 a #3, Baile de Máscaras, entre outras. É responsável pelas Graphic Novels: O Mistério da Mula sem Cabeça, Orixás – do Orum ao Ayê (adotado pelo PNBE), Orixás – o Dia do Silêncio, A Mão e a Luva em Quadrinhos (Catálogo de Bologna 2014), Demétrius Dante #1, Valkíria – A fonte da juventude, Valkíria – Olhos de Cristal, Folklóricas #1 – Y-iara caapora irumo, Folklóricas #2 – Capelobo, Segundo Tempo, Orixás – em Guerra, Inventices, Orixás – Renascimento, Orixás – Ikú (finalista do 3º prêmio Le Blanc na categoria Melhor Quadrinho Independente de 2019 e finalista no Festival de Angouleme 2020 (França) na categoria Melhor Publicação Alternativa de 2019), Orixás – os Nove Eguns (vencedor do 4º prêmio Le Blanc na categoria Melhor Quadrinho Independente de 2020) e Orixás – A Revolta dos Eguns. Tem quinze indicações ao Troféu HQMIX (o Oscar do quadrinho brasileiro), onde venceu em 2010 na categoria Roteirista Revelação, e em 2018 e 2019 na categoria Publicação Independente de Grupo, por Orixás – em Guerra e Orixás – Renascimento respectivamente. Em 2016 foi contemplado com o Prêmio Ângelo Agostini em duas categorias: Melhor roteirista e Melhor publicação; em 2017 na categoria Melhor roteirista, pelo segundo ano consecutivo; em 2020, Melhor Lançamento Independente 2019 (Orixás – Iku).