Publicado em onze exemplares no periódico ‘A Estação’ (1881), ‘O Alienista’ é uma obra central no cânone literário de Machado de Assis (1839-1908), sendo um clássico da literatura brasileira. A narrativa acompanha o médico Simão Bacamarte, que decide se dedicar ao estudo da mente humana na pequena cidade de Itaguaí, fundando o hospício Casa Verde. Bacamarte começa a internar os habitantes mentalmente perturbados, mas sua definição de insanidade se amplia ao longo da trama, levantando questões profundas sobre a normalidade e a razão humana. Com uma visão crítica e irônica, a obra questiona os limites da ciência e da loucura, permanecendo surpreendentemente atual.
विषयसूची
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
NOTA DE MACHADO DE ASSIS
Os paradoxos da razão e da loucura em O Alienista
SOBRE O AUTOR
लेखक के बारे में
Nascido em 1839 no Rio de Janeiro, no Morro do Livramento, Joaquim Maria Machado de Assis foi poeta, cronista, jornalista, contista, dramaturgo, romancista, crítico teatral e literário. Vivendo uma vida de simplicidade — com um pai pintor, descendente de negros libertados, e uma mãe dona de casa, portuguesa da ilha de São Miguel —, os recursos modestos da família exigiram que Machado de Assis lutasse pela sobrevivência e perseguisse a sua paixão pela escrita. Sua educação foi principalmente autodidata, tendo em vista que a escolaridade formal desempenhou um papel menor em sua formação. Embora tenha se casado, não teve filhos. Trabalhou inicialmente como tipógrafo na indústria livreira, mas acabou migrando para o serviço público, dedicando-se a essa profissão até os últimos dias.
Desde muito jovem, Machado de Assis mergulhou no mundo da escrita. Suas obras abordam questões sociais, apresentando observações aguçadas da vida e profundos vislumbres da mentalidade dos indivíduos de sua época. Como descendente de escravizados, sua ascensão na sociedade por determinação pessoal foi algo raro em seu tempo. Reconhecido como um proeminente escritor de sua geração e uma das figuras mais influentes da língua portuguesa, Machado de Assis desempenhou um papel fundamental como membro fundador e presidente inaugural da Academia Brasileira de Letras. Faleceu em 1908, deixando um sólido legado.