Em WALTER BENJAMIN E A GUERRA DE IMAGENS, Márcio Seligmann-Silva toma o autor berlinense como guia para fazer um contraponto entre as crises políticas de sua época (de ascensão do nazifascismo) e da nossa (de ascensão da extrema direita), abordando a guerra de imagens e narrativas em que estamos mergulhados e para propor uma saída da necropolítica por meio de novas visões antilineares da história, como a ameríndia, de um lado, e a crítica radical das ações coloniais ou do artista anarquivador, que reconstroem uma outra memória da história, atribuindo novos significados para velhas e novas imagens, por outro.
विषयसूची
Apresentação
Para uma Nova Crítica da Razão Colonial
Acerca do Anarquivamento
As Passagens de Walter Benjamin: Crítica Cultural Como Desmontagem de Mitos
e Construção de Novos Espaços de Imagem
O ‘Diário de Moscou’: Reflexões Sobre a Teoria do Diário
e Acerca do ‘Esplendor das Coisas’
Walter Benjamin e as Cidades/Histórias ‘Porosas’
O Eterno Retorno e o Sempre-Igual: A Imortalidade Conforme Blanqui
A Fotografia em Walter Benjamin
‘Spielraum’: A Arte Como Conquista de um Novo Campo
de Ação Lúdico em Benjamin e Flusser
Notas
Referências
लेखक के बारे में
Doutor pela Universidade Livre de Berlim, pós-doutor pela Universidade Yale e professor titular de Teoria Literária na Unicamp. É autor de, entre outras obras, Ler o Livro do Mundo (Iluminuras [1999], 2020, vencedor do Prêmio Mario de Andrade de Ensaio Literário da Biblioteca Nacional em 2000), O Local da Diferença (Editora 34 [2005] 2018, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Melhor Livro de Teoria/Crítica Literária), A Virada Testemunhal e Decolonial do Saber Histórico (Ed. da Unicamp, 2022) e de Passagem Para o Outro Como Tarefa. Tradução, Testemunho e Pós-Colonialidade (Ed. da UFRJ, 2022).