Honoré de Balzac (Tours, 20 de maio de 1799 — Paris, 18 de agosto de 1850) foi um prolífico escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna. Sua magnum opus, A Comédia Humana é composta de 95 romances, novelas e contos que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Napoleão Bonaparte em 1815. Dentre essas obras, Eugènie Grandet (1833) foi uma das que mais de destacou. Em meio à forte crítica moral, à ganância e à pobreza da vida provinciana, Balzac combina personagens humanos convincentes com uma percepção sociológica de mudanças mais profundas na sociedade francesa. A apresentação realista do pai de Eugénie como um tirano sovina retrata a avareza não apenas como um ‘pecado’ individual, mas como uma reflexão sobre o niilismo secular do calculismo financeiro no século XIX. Eugénie Grandet é uma introdução ideal a um dos grandes romancistas realistas. Uma obra que faz parte da fabulosa coletânea: 1001 livros para ler antes de morrer.
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Honoré de Balzac (Tours, 20 de maio de 1799 — Paris, 18 de agosto de 1850) foi um prolífico escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna. Sua magnum opus, A Comédia Humana é composta de 95 romances, novelas e contos que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Napoleão Bonaparte em 1815. Entre seus romances mais famosos, destacam-se A Mulher de Trinta Anos (1831-32), Eugènie Grandet (1833), O Pai Goriot (1834), O Lírio do Vale (1835), As Ilusões Perdidas (1839), A Prima Bette (1846) e O Primo Pons (1847).