Revista Continente Multicultural #269 [EPUB ebook] 
Recife (Re)visto

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Em março e abril, convidamos nossos leitores a percorrerem conosco os bairros fundadores do Recife. Inicialmente, caminhamos ao lado do jornalista Romero Rafael pelo Bairro do Recife; depois foi a vez da poeta Odailta Alves nos levar por um passeio pela chamada Ilha de Antônio Vaz, mais especificamente pelos bairros de São José e Santo Antônio. Agora, encerramos a série percorrendo junto ao escritor e jornalista Homero Fonseca o Bairro da Boa Vista. Nesses percursos, os autores foram acompanhados pelos desenhos do artista visual Jeims Duarte, que assina a capa desta edição.
‘Até meados do século XVII, a região quase não era habitada (…). Tudo começou a mudar quando o alemão Maurício de Nassau, governador das possessões holandesas no Brasil, resolveu erguer uma casa de veraneio, de frente para o continente. Encantado com a paisagem do outro lado do rio, batizou seu novo palácio de Schoonzicht, que sofreu uma alteração semântica (visão limpa > bela vista > boa vista) e acabou batizando o bairro nascente’, escreve Homero, contando-nos de onde vem o nome desse bairro polifônico, que, talvez por isso, como nenhum outro na cidade, congregue o antigo e o moderno de modo tão imbricado.
Seguindo adiante nesse Recife continental, os arrabaldes, os trilhos da maxambomba, outros povoamentos que acompanham o curso do Capibaribe. Derby, Madalena, Torre, Casa Forte, Apipucos … Áreas também marcadas por histórias, ruínas, vestígios, contradições… Quem sabe uma nova jornada pela cidade se desenhe no futuro.
Além desses caminhos, percorremos outros… Recebemos o convite para cobrir a 19ª edição da SP-Arte, a maior feira de artes visuais da América Latina, realizada entre 29 de março e 2 de abril. A repórter especial Luciana Veras foi então enviada para São Paulo com uma pergunta que nos inquietava: haveria, na arte contemporânea brasileira, uma prevalência atual do figurativismo? No trabalho de artistas das novas gerações, como Antonio Obá, Clara Moreira, Marcela Cantuária e Rafael Prado, a figura ganha peso com o intuito de decolonizar o olhar e discutir questões como o feminicídio, o racismo, a permanência da escravidão. Esse figurativismo contemporâneo é o tema abordado na nossa reportagem de capa.
Boa Leitura!

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Bahasa Portugis ● Format EPUB ● Halaman 80 ● ISBN 9786554391467 ● Ukuran file 17.2 MB ● Penerbit Cepe editora ● Kota Recife ● Negara BR ● Diterbitkan 2023 ● Diunduh 24 bulan ● Mata uang EUR ● ID 8999586 ● Perlindungan salinan Adobe DRM
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