Jesus não foi nem um judeu piedoso, nem um reformador. Cristo é o homem-Deus, manifestação visível do Deus invisível, o único que podia mudar a relação entre os homens e o Pai. Foi referindo-se ao Pai que Jesus pôde destacar-se do mundo cultural judaico e dar início a uma mudança radical e irreversível, não apenas da história, mas também do fenômeno religioso.
Circa l’autore
ALBERTO MAGGI, frade da Ordem dos Servos de Maria, é teólogo e biblista. Estudou nas Pontifícias Faculdades Teológicas Marianum e Gregoriana, em Roma, e na École Biblique et Archéologique française de Jerusalém. Fundou e dirige o Centro de Estudos Bíblicos ‘G. Vannucci’, em Montefano (Itália), onde se dedica à divulgação das Sagradas Escrituras e onde se ocupou da tradução e comentário dos Evangelhos de João e de Mateus, junto com Ricardo Perez. Escreve para a revista Rocca e apresentou pela Radio Vaticana o programa ‘La Buona Notizia è per tutti!’ (A Boa-nova é para todos!). Pela Paulus, em português, foi publicada sua obra A loucura de Deus: o Cristo de João.