Em ‘Canibais’, seu primeiro romance, David Coimbra revisita um episódio célebre do passado porto-alegrense: o caso do linguiceiro. Em meados do século 19, o açougueiro Ramos e sua mulher, Catarina, assassinaram dezenas de pessoas e utilizaram os cadáveres para fazer lingüiça, transformando os habitantes da Porto Alegre de entăo em involuntários canibais. Coimbra mostra, com muito suspense e humor e toda a maestria estilística que lhe é característica, os tipos que habitavam a cidade, os costumes dos bairros populares, a vida privada da Província de Săo Pedro, como era entăo chamado o Rio Grande do Sul.
Circa l’autore
David Coimbra nasceu em Porto Alegre em 1962. Trabalhou em mais de 10 redações no Sul do Brasil, entre elas Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina, Correio do Povo e Rádio Guaíba. É editor executivo de esportes e colunista do jornal Zero Hora, além de comentarista da TVCOM e integrante do programa Pretinho Básico, da Rádio Atlântida. Ganhou 10 Prêmios ARI (prêmio de reportagem concedido pela Associação Riograndense de Imprensa), um Prêmio Esso Regional Sul, um Prêmio Açorianos de Literatura, um Prêmio Habitasul de Literatura, um Prêmio Direitos Humanos de Reportagem, um Prêmio Erico Verissimo de Literatura, concedido pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre. É autor dos romances ‘Canibais – paixão e morte na Rua do Arvoredo’ (2004) e ‘Jô na estrada’ (2010), dos livros de ensaios históricos ‘Jogo de damas’ (2007) e ‘Uma história do mundo’ (2012), das coletâneas de crônicas ‘Mulheres!’ (2005) e ‘Um trem para a Suíça’ (2011), entre outros.