Newland Archer é um jovem advogado rico; May Welland, uma moça inocente e adorável. Os dois formam o casal dos sonhos da alta sociedade no final do século XIX Isso até a chegada da condessa Olenska, prima de May que retorna da Europa com costumes pouco convencionais para a época. A partir desse triângulo amoroso, Edith Whartor descreve com precisão magistral os costumes da Era Dourada de Nova York. Cada gesto, cada frase dos protagonistas surge carregada de tensão sexual e faz com que o leitor participe daquele mundo como se estivesse presente nos bailes, nos encontros, nas conversas mantidas apenas pela troca de olhares. Não à toa o maravilhoso texto de Wharton tornou-se o primeiro romance escrito por uma mulher a ganhar o Prêmio Pulitzer, em 1921, e um best-seller que atravessa o tempo, capaz de provocar novas sensações a cada leitura.
Circa l’autore
Edith Wharton, nasceu Edith Newbold Jones na cidade de Nova York, em 1862. De família rica, era fluente em francês, alemão e italiano, educação recebida de tutores particulares e aprimorada em viagens pela Europa. Se recusava a aceitar os padrões de Comportamento das jovens meninas, que tinham como único propósito aparecer em bailes para conseguir um bom casamento Edith passava grande parte de seu tempo na biblioteca do pai apesar de ter sido proibida por sua mãe de ler um livro antes do casamento. Aos 15 anos conseguiu que alguns de seus poemas fossem publicados secretamente. Aos 23, se casou com Edward Robbins Wharton, adotando o nome do marido, de quem se divorciou 28 anos depois. Morreu em 1937 após sofrer um AVC.