Clássico de George Orwell ganha edição especial ilustrada, com nova tradução e capa dura, numa homenagem às línguas, aos livros e seu processo de produção, a autores e leitores.
Esta nova edição da Le Ya Brasil conta com uma nova e primorosa tradução de Debora Fleck e ilustrações incríveis de Eduardo de Amorim Nunes, e textos exclusivos dos dois falando um pouco do seu processo de trabalho. Há ainda uma apresentação, que destaca que um dos pilares dos totalitarismos de todo tipo é o empobrecimento da língua, e uma biografia do autor, mostrando como a vida e a literatura de George Orwell estão intrinsecamente relacionadas.
Publicado pela primeira vez em 8 de junho de 1949, 1984, de George Orwell, é um romance que fez história: a projeção de um futuro sem dissonâncias e desolador repercutiu de forma intensa e fez com que a saga de Winston Smith fosse traduzida para 65 idiomas, marca que nenhum outro livro jamais alcançou. Mesmo que tenhamos deixado o fatídico ano para trás, 1984 inspirou e continua inspirando outros romances, filmes, séries de tevê, peças teatrais, óperas, músicas e, à medida que novas manifestações culturais surgem, videogames, reality shows e até mesmo posts nas redes sociais.
Circa l’autore
George Orwell nasceu como Eric Arthur Blair em Motihari, no estado de Biar, na Índia Britânica, em 25 de junho de 1903, filho de um oficial britânico no serviço da Polícia Imperial da Índia e da filha de um comerciante francês. Destacando-se na escola por sua inteligência e brilhantismo, foi selecionado para duas bolsas de estudo, uma para o Wellington College e a outra para o Eton College. No Eton foi aluno de Aldous Huxley, autor de Admirável mundo novo, e teve o primeiro contato com a publicação escrevendo para periódicos escolares. Torna-se escritor e jornalista, denunciando a pobreza e a guerra através de novelas, romances e ensaios. Em 1944 Orwell finalizou o manuscrito de A revolução dos bichos, a primeira obra a finalmente lhe trazer reconhecimento e retorno financeiro ao ser publicada, em 1945. Quatro anos mais tarde, 1984 ofuscou o sucesso do livro anterior e logo foi consagrado como sua obra-prima.