Entre o Passado e o Futuro é, entre os livros de Hannah Arendt, aquele que faz pulsar simultaneamente o conjunto de inquietações a partir do qual esta admirável representante da cultura de Weimar ilumina, para usar uma de suas palavras prediletas, o discurso político do século XX. Ele contém praticamente todo o temário de sua obra, constituindo-se, portanto, num ponto de partida por excelência de toda a tentativa de interpretação e organização do seu pensamento.
Conteúdo da obra:
| Da Dignidade da Política: Sobre Hannah Arendt
| Prefácio: A Quebra entre o Passado e o Futuro
| 1. A Tradição e a Época Moderna
| 2. O Conceito de História – Antigo e Moderno
| 3. Que é Autoridade?
| 4. Que é Liberdade?
| 5. A Crise na Educação
| 6. A Crise na Cultura: Sua Importância Social e Política
| 7. Verdade e Política
| 8. A Conquista do Espaço e a Estatura Humana
| Índice de Nomes
Tabella dei contenuti
Da Dignidade da Política: Sobre Hannah Arendt
Prefácio: A Quebra entre o Passado e o Futuro
1. A Tradição e a Época Moderna
2. O Conceito de História – Antigo e Moderno
3. Que é Autoridade?
4. Que é Liberdade?
5. A Crise na Educação
6. A Crise na Cultura: Sua Importância Social e Política
7. Verdade e Política
8. A Conquista do Espaço e a Estatura Humana
Índice de Nomes
Circa l’autore
Hannah Arendt (1906-1975), filósofa alemã, uma das raras vozes femininas de destaque na filosofia do século XX. Em 1924 ingressou na Universidade de Marburg, onde foi aluna de Martin Heidegger, com quem iria iniciar um complicado relacionamento amoroso. Em 1926 transferiu-se para a Universidade Albert Ludwig, em Freiburg. E em 1928 doutorou-se em Filosofia na Universidade de Heidelberg, com a tese ‘O Conceito de Amor em Santo Agostinho’. Mudou-se para Berlim, onde reencontra Günther Anders (pseudônimo de Günther Stern), que conhecera em Malburg, e se tornou seu primeiro marido. Em 1933, quando Heigegger aderiu ao nazismo e se tornou o primeiro reitor nacional-socialista da Universidade de Freiburg, Arendt se afastou da filosofia para lutar pela resistência antinazista. Nesse mesmo ano, foi presa pela Gestapo e depois de passar oito dias na prisão, resolveu deixar o país. Foi para Paris, onde durante seis anos trabalhou com crianças judias expatriadas. Já casada com o filósofo Heinrich Blücher chegou aos Estados Unidos em 1941, naturalizando-se norte-americana dez anos depois. Em 1963 leciona na Universidade de Chicago, e a partir de 1967 na New School for Social Research, em Nova York. Autora de obras seminais para a compreensão da violência política de Estado, como ‘A Origem do Totalitarismo’, ‘Eichmann em Jerusalém’, ‘Entre o Passado e o Futuro’, ‘Crises da República’.