Reconhecido como um dos pais da ficção científica, Júlio Verne não se ateve apenas às predições tecnológicas em suas obras, mas também à criação de aventuras empolgantes que divertem até hoje.
Em Dois anos de férias, publicado em 1888, Verne alia seu grande conhecimento náutico a um enredo emocionante e cheio de surpresas.
Um grupo de garotos neozelandeses prepara-se para uma expedição náutica organizada pelo internato em que estudam.
Um acidente durante a noite, porém, coloca a nau à deriva no imenso mar do Pacífico.
Lutando para controlar a embarcação, os bravos garotos acabam por encalhar em uma ilha deserta, na qual erguerão sua pequena comunidade.
Um clássico da literatura infantojuvenil, Dois anos de férias é um livro cultuado por mais de um século pelos fãs de Verne e um ícone da impressionante literatura de aventura do século XIX.
Circa l’autore
Júlio Verne (1828-1905) foi um escritor francês ao qual muitos críticos creditam a criação do gênero ficção científica.
Filho mais velho de um advogado de Nantes, no interior da França, começou a carreira literária influenciado pelas obras de Alexandre Dumas e Victor Hugo.
Pesquisador voraz e dono de uma fértil imaginação, logo alcançou a fama com suas descrições de viagens e seus constructos fantasiosos.
Em suas obras, chegou a predizer avanços científicos que só se tornariam reais décadas após sua morte, como o submarino moderno, que aparece em Vinte mil léguas submarinas, e a viagem espacial de Da Terra à Lua.
Daniel Aveline é formado em Direito, aluno e vencedor de concurso de tradução ministrado pelo professor e tradutor Carlos Nougué, ganhador do Prêmio Jabuti de Tradução de 1993.