Há mais de 150 anos, a inocência e a curiosidade de uma pequena garota inglesa transformaram-se em um dos maiores clássicos da literatura infantojuvenil. Alice no País das Maravilhas conta a história de uma menina que, ao avistar um Coelho vestindo relógio e colete, sem hesitar, entra, às pressas, dentro do esconderijo do novo amigo.
Ao cair na profunda toca, em seu trajeto pela terra das fantasias, Alice conhece o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas, o Gato de Cheshire, a Lagarta e diversos outros personagens que lhe possibilitam viver experiências únicas que se confundem entre o real e o imaginário.
Nesse universo, ao diminuir e aumentar de tamanho, a garota desenvolve o exercício da empatia, cria um grande laço de amizade com um personagem considerado louco, aprende a conviver com as diferenças, bem como a vencer os seus próprios medos ao enfrentar a Rainha de Copas.
Com isso tudo, aprende grandes lições sobre a vida, o que torna a leitura do livro instigante. E ainda mais apaixonante, devido às múltiplas possibilidades de interpretação de cada uma das aventuras eternizadas por Alice.
Circa l’autore
Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carroll, apesar de ser matemático, é também autor de ‘Alice no País das Maravilhas’ (1865) e ‘Alice Através do Espelho’ (1872), livros infantis que estão entre os mais populares de todos os tempos.
Lewis Carroll era o mestre de criar fantasia, bem como altamente aclamado por suas habilidades afiadas no jogo de palavras e lógica.