Brasil, 1600.
Rui de Leão é um nobre branco que se casa com uma mulher indígena. À beira da morte, seu sogro lhe apresenta uma poção que o tornará imortal. Beber o elixir sequer parece uma escolha: Rui de Leão abraça a imortalidade com avidez, apenas para perceber que estender tanto a própria vida talvez seja menos uma bênção e mais uma punição.
Publicados em 1872 e 1882, respectivamente, Rui de Leão e O imortal contam duas versões diferentes da mesma história. Nessa narrativa considerada a precursora da ficção científica brasileira, Machado de Assis usa seu típico estilo humorístico e crítico para explorar a realidade brasileira através dos séculos pelo ponto de vista de um único homem.
Os dois contos são reunidos em um só volume pela primeira vez para serem estudados em paralelo e podermos observar as sutis mudanças na escolha do autor – um deles está em terceira pessoa, contado por um narrador onisciente, e o outro é narrado pelo filho do protagonista. A edição da Plutão Livros ainda conta com um excelente prefácio de Roberto de Sousa Causo e ilustrações de Paula Cruz.
Tabella dei contenuti
Capa
Sumário
Prefácio
Rui de Leão
O imortal
Autores
Créditos
Colofão
Circa l’autore
Machado de Assis, um dos maiores nomes da literatura brasileira, nasceu no Rio de Janeiro, em junho de 1839, e teve uma prolífica publicação escrita como cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, romancista, crítico e ensaísta antes de sua morte, sessenta e nove anos depois. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras, que ajudou a fundar em 1896. Entre suas obras mais famosas estão Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e Dom Casmurro (1899).