Graças a uma substância química que inventou, o Dr. Jekyll consegue se desdobrar: quando quer, pode ser um ou outro de seus dois ‘eus’. E mergulha nessa estranha e inquietante experiência.
Mas ele deve tomar muito cuidado para que ninguém perceba que o médico, excelente homem, de físico agradável, se transforma, em alguns momentos, em um monstro hediondo, Edward Hyde, o qual, à noite, nos quarteirões mais sórdidos de Londres, ataca crianças e velhos…
O que terá acontecido ao Dr. Jekyll? O honrado médico parece submetido à influência do misterioso Mr. Hyde, homem grosseiro e violento a quem ele, em testamento, deixa sua fortuna. Quando Hyde é acusado de assassinato, os amigos do médico decidem agir: é preciso tirar o célebre Dr. Jekyll das garras desse ser demoníaco antes que seja tarde.
Uma das histórias clássicas de terror e mistério mais impressionantes entre os clássicos da literatura universal, O médico e o monstro nos leva a refletir profundamente sobre o bem e o mal que coexistem em cada ser humano e que, exacerbados, podem gerar maravilhas ou trazer para perto o horror e o absurdo.
Circa l’autore
Nasceu em Edimburgo (Escócia), em 13 de novembro de 1850. Autor extremamente versátil, Stevenson abordou ao longo de sua carreira os mais diversos gêneros literários, da poesia ao romance policial, do romance histórico ao conto fantástico. O coração de sua obra é a questão moral. Stevenson é considerado um dos maiores representantes do complexo movimento literário que se opôs ao Naturalismo e ao Positivismo. A originalidade de sua narrativa pode ser percebida pelo equilíbrio entre a fantasia e o estilo claro, preciso e vigoroso. Ficou inesperadamente famoso com a publicação de A Ilha do Tesouro (Treasure Island, 1883), ainda hoje seu livro mais conhecido. Com esse romance, Stevenson promoveu uma verdadeira renovação da tradição do romance de aventura. Em 1886, publicou O Médico e o Monstro (The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde), que também contribuiu – e muito – para gravar o nome de Robert Louis Stevenson na história da grande narrativa mundial do século XIX. Morreu em Upolu, nas ilhas Samoa, em 3 de dezembro de 1894.