O livro sobre Matemática que ensina e encanta há várias gerações, com nova capa e prefácio de Mamede Jarouche.
No célebre O homem que calculava, Malba Tahan (pseudônimo do professor Júlio César de Mello e Souza) relata as incríveis aventuras de um genial calculista persa, Beremiz Samir, cujas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis e proezas matemáticas se tornaram lendárias na antiga Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Esta edição conta também com o prefácio do professor da Universidade de São Paulo Mamede Jarouche.
Usando a Matemática de forma leve cativante, O homem que calculava vem sendo consumido com rara avidez há gerações. A Matemática leve e divertida apresentada nesta obra é, sem dúvidas, menos dolorosa que a ensinada nas escolas. Malba Tahan conseguiu realizar quase um milagre, uma mágica: unir ciência e ficção. Seu talento e sua prodigiosa imaginação são capazes de criar personagens e situações de grande apelo popular, o que explica seu imenso sucesso.
O homem que calculava é uma oportunidade para os aficionados dos algarismos e jogos matemáticos se deliciarem com os vários capítulos lúdicos deste livro. Beremiz Samir, um viajante com o dom intuitivo da Matemática que maneja os números com a facilidade de um ilusionista, resolve problemas aparentemente sem solução com impressionante simplicidade. Figuras e tabelas facilitam ainda mais a leitura desta obra-prima da literatura infantojuvenil.
Mengenai Pengarang
O escritor árabe Malba Tahan é o pseudônimo do brasileiro Júlio César de Mello e Souza. Nascido no Rio de Janeiro, em 1895, Mello e Souza formou-se em engenharia e foi nomeado professor do Instituto de Educação, onde lecionou Matemática, Literatura Infantil e Folclore, tornando-se professor catedrático. Seu primeiro livro intitulou-se Contos de Malba Tahan, e depois vieram Céu de Alá, Amor de beduíno, Lendas do deserto, Mil histórias sem fim e O homem que calculava. Nos anos 1940, Malba Tahan proferiu centenas de palestras, criou a Universidade do Ar — programa pioneiro de ensino à distância — e lançou as revistas Lilaváti e Al-Karismi. Opondo-se frontalmente ao ‘algebrismo’ de sua época, foi precursor de uma nova forma de ensinar Matemática, escrevendo títulos como Matemática divertida e pitoresca e O escândalo da geometria. Além de contos orientais, livros infantis e recreações matemáticas, sua obra inclui livros didáticos, novelas e dicionários. Dedicou a vida à educação e morreu aos 79 anos em Recife, em 1974.