Na Segunda Guerra Mundial, embora os EUA tivessem uma linha de abastecimento invulgarmente longa, deixando-a vulnerável a ataques submarinos, o Japão utilizou os seus principalmente para reconhecimento de longo alcance e apenas ocasionalmente atacou as linhas daqueles. A Marinha Imperial japonesa seguiu a doutrina de ‘Guerre d Escadre’ (guerra esquadra vs esquadra) e, consequentemente, os submarinos eram frequentemente usados em papéis ofensivos contra navios de guerra. Neste livro vou me dedicar mais aos níveis de decisão tático e técnico, baseando as tarefas em exemplos extraídos de situações vividas por tripulações de submarinos japoneses na Segunda Guerra Mundial. No entanto, vou inserir suas missões em um quadro mais amplo de uma guerra submarina coparticipante dos níveis de decisão estratégico operacional, estratégico e político, a fim de atenderem à maior oportunidade que o Japão teve durante o conflito, qual seja a de uma invasão anfíbia do Havaí, objetivo inicial da Operação AI, posteriormente alterada para um ataque aeronaval (aeronaves e submarinos anões) à base naval de Pearl Harbor. E no desenvolvimento desta simulação utilizarei o jogo de tabuleiro U-Boot da Galápagos Jogos.
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