Publicado originalmente em 1861, por Mary Ann Evans, sob o pseudônimo de George Eliot. Silas Marner é a história de um tecelão de linho que foi traído por seu melhor amigo e acusado de um roubo que jamais praticara. Desencantado com as pessoas e com a religião que o condenaram, ele abandona para sempre o lugarejo onde nasceu e morava. Fixando-se em outra e distante cidadezinha, Silas passa a viver como um proscrito, não se relacionando com ninguém. Se apega ao dinheiro e acaba juntando uma pequena fortuna, que, no entanto, acabará por perder, como antes perdera a consideração dos vizinhos. Somente a aparição de uma criança, que há de surgir no lugar do ouro sumido, garantirá seu reencontro com a satisfação de estar vivo. Notável por seu forte realismo e seu tratamento sofisticado de uma variedade de questões que vão desde a religião à industrialização de comunidade, Silas Marner desmascara e combate preconceitos, privilégios, desvios de conduta e ambições tortuosas que se revelam até hoje enquistados na sociedade.
Over de auteur
George Eliot é o pseudônimo da romancista britânica Mary Ann Evans (1819-1880). Evans usava um nome masculino para que seus trabalhos fossem levados a sério, à época mulheres publicavam obras com seus nomes verdadeiros, mas ela queria fugir do esteriótipo de que mulheres só escreviam romances leves.