O ‘Auto da Barca do Inferno’ (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral. O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo. Ambos os comandantes aguardam os mortos, que são as almas que seguirão ao paraíso ou ao inferno. Adaptação de Alexandre Azevedo para a peça Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
Over de auteur
Alexandre Azevedo (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1965) é um cronista, teatrólogo, romancista, contista, ensaísta e autor de livros infantis, além de um dos maiores colecionadores de arte naïf do Brasil. Atualmente reside em Ribeirão Preto, São Paulo. Alexandre Azevedo é casado com Elisa Bechuate Azevedo (escritora e consultora de etiqueta e comportamento), com quem tem três filhos, Fernanda, Clarissa e Pedro Alexandre.
Publicou mais de 100 obras, algumas delas elogiadas, comentadas e prefaciadas por autores como Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo, Manoel de Barros, Lourenço Diaféria, Isaias Pessotti, Carlos Herculano Lopes, Affonso Romano de Sant'Anna, Adelino Brandão, Márcio José Lauria e Carlos Augusto Segato. Dos programas que participou, destacam-se o do ‘Programa do Jô’ e da Rádio Senado, comandado pela escritora Margarida Patriota.