Argemiro, um advogado viuvo, jovem e rico, precisa de alguém para cuidar da casa e de sua filha Gloria, que mora com os avos e o visita aos fins de semana. Então, coloca um anuncio em um jornal e a jovem Alice se candidata. Antes de contrata-la, ele coloca a regra de não se verem, afinal, prometera a esposa que não casaria outra vez. Apesar de sua sogra não gostar da situação por querer manter viva a memória da filha, a governanta vai colocando tudo em ordem e conquistando as pessoas, inclusive Argemiro, que mesmo sem vê-la e cativado pela influencia da moca na casa e em sua vida.
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Júlia Valentina da Silveira Lopes de Almeida nasceu em 24 de setembro de 1862, no Rio de Janeiro, mas passou boa parte de sua infância em Campinas, São Paulo. Iniciou sua carreira como escritora no jornal O País, onde colaborou por mais de trinta anos, escrevendo sobre temas como a abolição, direitos civis e feminismo. Mudou-se para Lisboa em 1886, onde deu início à sua vasta produção literária, com mais de quarenta volumes divididos em romances, crônicas, contos e diversos gêneros textuais. Em maio de 1934, Júlia faleceu na cidade do Rio de Janeiro