Dirigida a educadores e psicólogos, esta obra analisa qual concepção acerca do trabalho do professor está contida na teoria do professor reflexivo, no construtivismo e na psicologia vigotskiana. Ao contrário daqueles que afirmam que as duas primeiras correntes trazem grandes avanços para a educação escolar, a autora mostra que estas apontam na direção do esvaziamento do trabalho do professor. No entanto, a Escola de Vigotski assume decisivamente uma posição de valorização do trabalho do professor entendido como ato de ensinar, como processo de transmissão do saber histórico e coletivamente produzido pelos homens.
Instigante, este livro certamente provocará no leitor a necessidade de questionamento das ideias difundidas no meio educacional acerca destas perspectivas teóricas.
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Marilda Gonçalves Dias Facci é natural de Cianorte (PR). Formada em psicologia, concluiu o curso de mestrado em educação na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Marília, em 1998. Doutora em educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar na Unesp, campus de Araraquara, em 2003. Desde 1996 é professora do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) (PR), desenvolvendo a docência na área de psicologia escolar. No período de 1989 a 1999 atuou como psicóloga escolar na rede municipal de ensino de Maringá. As suas áreas de interesse referem-se aos estudos realizados na interseção entre psicologia e educação. Atualmente, suas pesquisas estão sendo desenvolvidas tendo como eixo central a psicologia histórico-cultural ou sócio-histórica. Coordena o Grupo de Pesquisa – CNPq ‘Psicologia Histórico-Cultural e Educação’, e participa do Grupo de Pesquisa ‘Estudos Marxistas em Educação’, coordenado pelo professor doutor Newton Duarte e pela professora doutora Maria Célia Marcondes de Moraes. É coordenadora do curso de especialização em teoria histórico-cultural na UEM
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