Em ‘O fixador de instantes’, um artista obcecado pela ideia de preservar os momentos mais significativos da vida busca desesperadamente a forma de imortalizar sua paixão avassaladora. Porém, é a presença da morte que se torna a base de sua busca, revelando a fragilidade da existência humana. A obra explora temas atemporais e universais, como a luta entre o desejo de transcender o efêmero e a inevitabilidade do fim, fazendo uma profunda reflexão sobre a vida, o amor e a morte.
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Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa em 19 de maio de 1890 e faleceu em Paris em 26 de abril de 1916, com apenas 26 anos. Poeta, contista e ficcionista, foi uma das figuras centrais do modernismo português e membro da inovadora Geração d’Orpheu, movimento que revolucionou a literatura e as artes em Portugal no início do século XX. Sua obra, intensa e inovadora, é marcada pela exploração das complexidades emocionais, pela busca existencial e pelo rompimento com as convenções literárias da época. Sá-Carneiro é considerado um dos maiores ícones da literatura modernista em Portugal, e sua obra continua a ser estudada e admirada por sua intensidade emocional e inovação literária.