Na década de 1980, surge o movimento da educação matemática crítica, que se preocupa sobretudo com os aspectos políticos da educação matemática. Em outras palavras, o questionamento era pautado por perguntas como: a quem interessa que a educação matemática seja organizada dessa maneira? Para quem deve estar voltada?
O trabalho de Ole Skovsmose, entretanto, tem como centro a questão da democracia. O autor dessa obra nos alerta que se a perspectiva democrática não estiver presente na educação matemática, esta será apenas uma domesticadora do ser humano em uma sociedade cada vez mais impregnada de tecnologia. Ole Skovsmose propõe o trabalho com projetos – também conhecido como modelagem na educação matemática, a partir do trabalho inicialmente desenvolvido por Rodney Bassanezi – como uma possível saída para que a questão democrática se apresente na sala de aula. – Papirus Editora
Inhoudsopgave
PREFÁCIO
Marcelo C. Borba
1. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA VERSUS EDUCAÇÃO CRÍTICA
2. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E DEMOCRACIA
3. COMPETÊNCIA DEMOCRÁTICA E O CONHECER REFLEXIVO NA MATEMÁTICA
4. EM DIREÇÃO À EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA
5. A IDEOLOGIA DA CERTEZA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Marcelo C. Borba e Ole Skovsmose
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Over de auteur
Ole Skovsmose é mestre em Matemática e Filosofia pela Universidade de Copenhague (1975) e doutor em Educação Matemática pela Royal Danish School of Education Studies (1982). Professor aposentado no Department of Learning and Philosophy da Universidade de Aalborg, Dinamarca, hoje vive a maior parte do tempo no Brasil, onde leciona no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro.
Pesquisador com especial interesse na educação matemática crítica, tem desenvolvido noções como: cenários para investigação, matemática em ação, foreground dos estudantes e guetorização. Já publicou mais de 20 livros em vários idiomas e mais de uma centena de artigos em periódicos importantes na área de educação matemática.