Libreto do álbum Deus devolve o revolver reúne 16 poemas inéditos de Régis Bonvicino. Nas palavras do crítico Alcir Pécora, que assina o prefácio, são ‘poemas de mastigar pedras – não as dos agrestes, como as de Cabral, ou as de ferro, como as de Drummond, mas é óbvio que o construtivismo do primeiro, como o desengano lírico do segundo são um legado decisivo para a poesia de Régis. Poemas de mastigar ruínas dos centros das grandes cidades brasileiras, de que São Paulo é o exemplo por antonomásia, tendo por centro os seus acampamentos ubíquos de lumpens, cuja figura mais desamparada e fora de controle, mais impossível de assimilar à vida civil, é o noia’.
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Poeta, tradutor e crítico literário nascido em São Paulo, capital. Forma do na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1978. Seus três primeiros livros são reunidos na obra Primeiro Tempo , em 1995, em edição da coleção Signos, dirigida pelo poeta Haroldo de Campos (1929-2003) . Dois anos depois a editora norte-americana Sun & Moon Press lança a antologia individual de seus poemas, Remote Identity . Dirige, em parceria com o poeta norte-americano Charles Bernstein (1950) e o professor e crítico literário Alcir Pécora, a revista de poesia Sibila .