A defesa da floresta e a crítica a todos os projetos que resultam na sua destruição baseavam-se numa ideia que começou como um sentimento e uma intuição: a condição para o desenvolvimento da Amazônia e para a proteção de seus povos originários e tradicionais é que ela permaneça sendo Amazônia. Este livro organiza e sistematiza essa ideia, para que possamos estruturalmente resistir melhor agora e avançar mais rápido quando for possível.
— Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2008)
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Ricardo Abramovay escreveu um texto ousado, que discute novos conceitos sobre a infraestrutura do desenvolvimento sustentável, em particular da Amazônia. É uma visão contemporânea, que envolve quatro dimensões desafiadoras balizadas pelo horizonte de crescimento com a floresta e por uma ideia de bem-estar que delineia uma nova relação do brasileiro com a natureza.
— Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016)
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O livro traz uma visão crucial da Amazônia como a própria infraestrutura. E das mais avançadas: regula o clima, as marés, bombeia a umidade que tornam férteis as terras do sul, lidera o planeta em capacidade de gerar vida a partir da água, do ar e da luz. Quando o Brasil entender isso, aí sim será o tal ‘país do futuro’. A continuar sabotando-a com pastos, mercúrio e fogo, seguirá na vanguarda do atraso.
— Caetano Scannavino, Coordenador do Projeto Saúde & Alegria
Over de auteur
Ricardo Abramovay é professor sênior do Instituto de Energia e Meio Ambiente da Universidade de São Paulo (USP). Fez sua carreira acadêmica na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, da qual tornou-se professor titular em 2001. É autor ou coautor de vários livros, entre os quais Amazônia: por uma economia do conhecimento da natureza (Elefante, 2019), Paradigmas do capitalismo agrário em questão (Edusp, 2007) e Muito além da economia verde (Planeta Sustentável, 2012). Formado em filosofia pela Universidade de Paris Nanterre, é mestre em ciência política pela USP e doutor em ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Sua pesquisa mais recente concentra-se na interface entre desenvolvimento sustentável e revolução digital. É membro do conselho de diversas organizações da sociedade civil, como o Instituto Socioambiental, o Imazon e o Imaflora. Também integra o conselho do Museu do Amanhã.