Perguntando-se sobre os critérios – ao seu ver equivocados – usados pelos seres humanos para eleger os valores da vida que lhes são caros e assim traçar caminhos na busca pela felicidade, Sigmund Freud inicia uma reflexão sobre a origem da necessidade do sentimento religioso no homem. Recuperando ideias de seus textos anteriores, ele compõe ‘O mal-estar na cultura’ (escrito em 1929 e publicado em 1930), um dos mais perturbadores ensaios jamais escritos no que diz respeito ao desenvolvimento cultural da humanidade.
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Nasceu em Freiberg, na Morávia (hoje República Tcheca). Devido a problemas econômicos, sua família se mudou para a Aústria em 1860. Aos 17 anos, Freud ingressou na Universidade de Viena para estudar medicina. Em 1886, se casou com Martha Bernays e abriu uma clínica especializada em distúrbios nervosos, onde desenvolveu o princípio da psicanálise. No ano de 1900, foi designado professor na mesma universidade. Em 1938, refugiou-se com sua família em Londres, em função da perseguição nazista. Depois de sofrer dezenas de intervenções cirúrgicas devido a um câncer de palato, Freud faleceu, em 1939. Entre suas obras mais conhecidas se encontram ‘A interpretação dos sonhos’ (1900), ‘Totem e tabu’ (1912) e ‘O ego e o id’ (1923).