Qual é a razão de ser do historiador hoje? Estamos em presença de uma arte, de um ofício ou de uma técnica? Afinal, o que justifica uma atividade na aparência inútil? Existe um preço pago pela sociedade que obriga o historiador a definir a natureza de sua tarefa e o sentido de sua intervenção? Aliás, qual o engate do historiador com o mundo público, onde são tecidas as opiniões compartilhadas por nós? O conhecimento de determinado período torna o historiador uma testemunha na justiça, em casos de reparação de direitos? Cabe a ele tanto estar a serviço de um público quanto vender consultoria e expertise a um cliente determinado? Neste livro, Olivier Dumolin apresenta as formas de atuação que o historiador encontrou, na França e no mundo anglo-saxão, para garantir sua utilidade social – e os efeitos potenciais de suas escolhas.
Heloisa Murgel Starling
About the author
Olivier Dumoulin
Historiador francês, é professor de história contemporânea na Universidade de Caen. Em seu trabalho, dedica-se principalmente à história social, institucional e intelectual da evolução das práticas historiográficas na França nos séculos XIX e XX. Atualmente se concentra no desenvolvimento de uma história da realidade através de filmes do realismo francês.
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