O que é o processo criativo? Como surgem as obras de arte e as teorias científicas? Que condições mentais favorecem ou impedem esse processo? Os grupos anseiam pelo aparecimento de gênios criativos. Ao mesmo tempo, os percebem como ameaças ao establishment e como fomentadores de desordem. Como funcionam essas relações entre indivíduos criativos e as sociedades em que vivem? Haveria relação entre genialidade e loucura? Este livro traz uma nova concepção para a função das artes e das ciências (e da Psicanálise), valendo-se das ideias de Freud, Klein, Segal e sobretudo Bion, expandidas pela visão e pelas contribuições do autor, revelando a importância da relação entre experiência emocional e capacidade para pensar e criar. É de interesse tanto para psicanalistas, psiquiatras e psicólogos quanto para artistas, escritores, músicos, sociólogos, filósofos e cientistas em geral.
O autorze
É psicólogo formado pela USP, psicanalista, membro efetivo e analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), membro da Federação de Psicanálise da América Latina (FEPAL) e full member da International Psychoanalytical Association (IPA), mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, doutor em Psicologia Social e professor livre-docente em Psicologia Clínica pela USP. Trabalha em seu consultório particular desde 1985 e como docente e supervisor em cursos de especialização e pós-graduação. É também supervisor de atendimentos do Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual do Instituto Oscar Freire (CEARAS). É autor do livro 'O processo criativo: transformação e ruptura’ (2. ed., Blucher, 2015), autor e organizador do livro 'Sobre o feminino’ (Blucher, 2018) e de inúmeros artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, na Itália e nos Estados Unidos. É também artista plástico, pintor e desenhista. Seus trabalhos podem ser vistos em instagram.com/claudiocastelofilhopinturas.