’Com uma duração breve de seis meses, a Assembleia realizou 148 sessões e foram apresentados 38 projetos de lei, 157 indicações e 237 pareceres, num período marcado por uma intensa mobilização política, onde diversos grupos sociais buscavam influenciar o rumo dos debates constitucionais, nomeadamente a elite agrária e escravocrata, feição do agronegócio da época. 1823, do Professor Eduardo Martins, retorna aos velhos debates parlamentares, a partir de novas inquietações, que nos desafiam e nos mobilizam nos dias de hoje, sobretudo afeitas ao caráter deficiente, excludente, precário da cidadania no Brasil. Como um adendo a seu livro, que esquadrinha os debates parlamentares com esmerado rigor crítico, sirvam estas primeiras páginas como uma moldura, situando aspectos decisivos de nossa primeira Assembleia Constituinte’.
Jurandir Malerba
O autorze
EDUARDO MARTINS
Possui graduação em História, (2001), mestrado (2003) e doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008). Possui pós-doutorado pela Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD (2018). Docente adjunto 4 junto à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, curso de História, campus de Nova Andradina, MS. Autor do livro 'A invenção da vadiagem’, editora CRV, 2011, autor do livro 'Ofaié: eu estou na estrada’, editora Life, 2022. Participação em capítulo do livro 'Leituras foucaultianas’, CRV, 2015, autor do posfácio no livro 'Territorialidades camponesas no noroeste do Paraná’, editora CRV, 2021. Pesquisador atuante no Grupo de pesquisa CAPES: 'Grupo de estudos e pesquisas interdisciplinares sobre cultura, política e sociabilidade’, desde 2014.
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