A esperadíssima sequência de O amor não é óbvio, best-seller nacional com mais de cem mil exemplares físicos vendidos. Em Coisas óbvias sobre o amor Elayne Baeta não só retorna a São Patrique, como o faz através do olhar de Édra Norr, personagem envolvente, apaixonante e magnética. Descubra a conclusão da história que encantou milhares de leitores.
Quer chá?
São Patrique te dá as boas-vindas de volta nesta aguardada continuação de O amor não é óbvio.
Três anos se passaram desde que Édra e Íris se apaixonaram e depois que a vida adulta se encarregou de afastar as duas. Édra está cursando faculdade em Montana, onde o pôr do sol não é laranja, os dias são frios e as pessoas mais frias ainda. E isso inclui Pilar, sua nova pretendente a namorada.
A única coisa familiar nessa terra distante é andar de bicicleta — fazendo delivery das saborosas comidas brasileiras servidas pelo Croquete Cabana, no seu trabalho como entregadora. A grana não dá para muita coisa, mas é melhor do que aceitar qualquer centavo que venha do pai, ou do que contar a verdade para ele.
Apesar de tudo, Édra está finalmente começando a se adaptar — o frio já não irrita tanto, ainda dá para fazer zigue-zague entre os carros e Pilar cada vez mais se parece com uma chance de deixar o passado no passado.
Mas um convite irrecusável chega para mudar tudo… Dona Símia vai se casar e escolheu a dedo sua dupla de madrinhas, da mesma maneira como escolhe suas novelas.
Édra, é claro, é uma delas.
A outra madrinha cursa cinema em Nova Sieva, deixou o cabelo crescer e trocou a bicicleta amarela que costumava usar por um carro vermelho-cereja chamado Reddie.
É, Íris Pêssego também está de volta, Frutos Proibidos é a nova novela em exibição e as férias estão só começando.
Assuntos mal resolvidos, um amor interrompido, e todos os 'e se’s que ficaram soltos pelo ar. Voltar para casa é sempre um encontro de quem fomos e de quem somos. Está na hora de Édra encarar os próprios fantasmas e se resolver de uma vez por todas.
O autorze
Elayne Baeta gosta de vinho tinto e não sabe dançar. Escreve as coisas que queria ter lido. O sol em virgem quer tudo certinho, o ascendente em leão quer tudo bonito e a lua em libra não sabe o que quer. Tem sotaque nordestino, miopia e coragem. No seu mundo ideal o preconceito não existe, Salvador não faz 70 graus de manhã e nos contos de fadas as princesas se beijam.
Nas horas vagas, é facilmente encontrada com um ukulele nas mãos, ou cozinhando alguma receita inventada. Nas poucas exceções do seu tempo termina um livro inteiro, tira selfie tomando chá de camomila e escreve em terceira pessoa sobre si mesma.
Seu livro de estreia, O amor não é óbvio, tornou-se um best-seller nacional, tendo ultrapassado a marca de cem mil exemplares vendidos.